“Para mudar as letras do funk, você tem que mudar a realidade de quem está naquela área”, disse a cantora

A cantora Anitta, de 25 anos, roubou a cena durante palestra na universidade de Harvard, nos EUA, mesmo rodeada de figurões como o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, o presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE) e o CEO da Inbev, Carlos Brito.
Criada em Honório Gurgel, no Rio de Janeiro, a funkeira ressaltou a importância da educação para a solução da crise política no país. “A partir do momento que você educa, você coloca na cabeça do cidadão o que está nas mãos dele”, afirmou.
Anitta criticou, ainda, a maneira eleitoreira como alguns governantes conduzem a questão no Brasil. “A gente não pode ter o político que só está pensando em ser reeleito.”
A musa aproveitou o prestigiado espaço para defender o funk brasileiro. “Na favela, você fica sem oportunidade. Você chega na escola pública, principalmente agora com aprovação automática, e sai sem previsão de futuro. Não estou dizendo que o funk é a salvação da pátria, mas eu conheço inúmeros funkeiros, inclusive que eu ajudei, que antes eram traficantes”, revelou.
Anitta contou que já sofreu muito preconceito por cantar funk
Ela também falou sobre suas estratégias para conquistar o mercado internacional
Fonte: metrópole